sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Conhecendo o Kraftwerk




Em 1980 fui visitar os meus parentes numa cidade chamada Sete Lagoas Minas Gerais, eu tinha 10 anos de idade, lá o meu Primo chamado Elber, que hoje mora em Lisboa (portugal) começou a passar um som, perguntei que som era aquele e ele me falou que se chamava Kraftwerk e o nome do Disco era The Man Machine, fiquei pasmo com o som que ouvia, chegando em casa guardei um dinheiro da merenda que meu pai (João Bonifacio), me dava e fui numa loja de discos (era vinil), comprei o disco e rodei até a próxima compra ou seja outro Kraftwerk.
Breve História da Banda:
Em 1970, Florian Schneider-Esleben e Ralf Hütter, dois jovens artistas de Düsseldorf, na Alemanha, mudaram o panorama da música mundial. Com um misto de ousadia e inovação, os dois transformam o estúdio Kling Klang em uma verdadeira “usina de energia” criativa, o Kraftwerk. Anos mais tarde, eles recebem o reforço de Wolfgang Flür e Karl Bartos naquela que foi a mais próspera formação do quarteto alemão.

Considerados pais da música eletrônica, o Kraftwerk teve, sem exageros, influência no cenário musical mundial em proporções equivalentes ao que os Beatles fizeram em Liverpool uma década antes. Tudo que viria depois e que possuísse algum elemento eletrônico, ecoava Kraftwerk – desde a new wave e a Old School of hip-hop dos anos 80; passando pela massificação da música eletrônica nos anos 90; até o electro-rock e o psy-trance que dominam essa primeira década do século XXI.

Um detalhe importante e primordial fez com que o Kraftwerk influenciasse tanta gente – eles não eram somente “música eletrônica”. Sua música é construída com melodias que não deixam nada a dever para solos de guitarras, feita com instrumentos de verdade, construídos pelos próprios integrantes, que antes do surgimento de laptops e softwares de edição musical, montavam ao vivo aquilo que era produzido e gravado no Kling Klang.

Information Society um Album para ficar na história


Alguém acredita?


Metallica radicaliza e lança 'antimetal'
'Bridge School Benefit', gravado na Califórnia, soa divertido como um luau.
No álbum, metaleiros fazem cover de Garbage e até de Dire Straits.

Álbum: 'Bridge School Benefit'
Artista: Metallica
Gravadora: independente
Avaliação do G1: 8,0

Por muito menos, eles já foram chamados de vendidos à indústria da música, comprados pelo pop, acusados de voltarem as costas ao metal. Em 1996, o grupo lançou o disco "Load", que foi visto como o fim da banda pelos mais radicais. Pois nem os mais tolerantes podiam esperar que o Metallica gravasse, no final do ano passado, um disco antimetal.

Nada de guitarras distorcidas, bateria enlouquecida e gritos lancinantes. Gravado em estilo acústico, leve e descontraído, o "Bridge School Benefit" soa divertido como um luau entre amigos.

Ao vivo, gravado no tradicional show beneficente da Califórnia que dá nome ao álbum, o disco está sendo vendido pela internet e em formato digital - uma ironia do grupo que mais brigou contra o Napster, primeiro programa a fazer sucesso na distribuição de MP3 pela web.

"Disposable heroes", "All within my hands" e a já leve "Nothing else matters" ganham versões que podem confundir e frustrar alguns dos roqueiros que já acompanham a banda, mas a impressão geral é a de que o próprio grupo parou por alguns momentos de se levar a sério para brincar no palco, se divertir.

Ah, e não se pode esquecer dos covers que marcam o álbum. Depois de regravar Black Sabbath, Thin Lizzy, Mercyful Fate e outros clássicos do metal, o "Bridge School" também traz regravações de músicas famosas. Que tal ver James Hetfield entoando "Only happy when it rains", do Garbage?

E, além dela, há outra que pode fazer os metaleiros agonizarem: "Brothers in arms". O Metallica gravou uma versão ainda mais lenta e leve de que a original, do Dire Straits. E mais: Nazareth e Rare Earth, além da já tradicional "Turn the page", de Bob Seger.

É uma ironia ver o grupo de pós-adolescentes radicais e cabeludos que revolucionaram o rock pesado com o thrash dos anos 80 se tornar esse conjunto de coroas, pais de família que ainda vivem da música, mas mostram que as loucuras da juventude não consumiram seus cérebros, capazes de conhecer novidades, mudar, se adaptar e se divertir com tudo isso.

Nem confusos nem frustrados, os fãs, mesmo os mais metaleiros, têm que deixar de lado o fundamentalismo da religião heavy, relaxar e simplesmente se divertir.

Destaques:

"Brothers in arms"

"Only happy when it rains" Notícia do G1

Rock in Rio só No Brasil


Não consigo entender, porque o Medina não usou outro nome, fui na edição de 1991 se não me falho a memória, agora me dizer que tem Rock in Rio Lisboa, me ajudem aí, pelo que vejo Rock in Rio foi no Rio e nada mais.Ele podia colocar Rock in Roll Europa e deixa rolar.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A Volta do Yazoo...



Com apenas dois discos lançados o Yazoo foi uma Banda Inglesa de Synthetic Pop que anunciou a sua volta, o dueto formado por Alison Moyet (Lançou 10 discos solo) e Vince Clarke (Formou o Erasure que gravou 12 discos) resolveram dar continuidade ao Yazoo, eles acham que tem algo que precisa ser terminado.Inclue-se aí discos de estudio e ao vivo para 2008, é esperar e conferir.

sábado, 8 de dezembro de 2007

The Police no Brasil...





O grupo, que anunciou seu fim em 1983, resolveu sair em turnê para comemorar 30 anos de formação da banda.

“The Police Tour 2007” começou no final de março deste ano.
Os integrantes da banda The Police chegaram ao Brasil na quinta-feira. O grupo faz um único show no país neste sábado, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Que será transmitivo ao vivo pelo canal multishow.

A banda, que vai ficar hospedada no Copacabana Palace, realiza sua primeira turnê em 20 anos. Sting, Stewart Copeland e Andy Summers iniciaram a maratona de shows em maio e só devem encerrá-la no começo de 2008.

A turnê do The Police já é uma das mais lucrativas da história do rock, tendo arrecadado até setembro desse ano mais de US$ 171 milhões. Mais de 1,5 milhão de pessoas já assistiram ao show.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Espectro de Axl Rose paira sobre show do Velvet Revolver



Presença de ex-companheiros de Axl não gerou nostalgia em torno do Guns.
Expoente do grunge, Scott Weiland encarnou visual poser.

O ex-Guns N' Roses Slash, guitarrista do Velvet Revolver (Foto: Daigo Oliva/G1)

AC/DC, Ramones, Thin Lizzy, Lynyrd Skynyrd para todos os lados... mas o nome Guns N' Roses não era lá um artigo tão fácil de encontrar entre as camisetas do show do Velvet Revolver, a banda que abriu a apresentação do Aerosmith em São Paulo e que é justamente formada por três ex-companheiros de Axl Rose.


Veja as fotos do show do Velvet Revolver


Slash e Duff McKagan, dois membros plenos da formação clássica do grupo que mudou o hard rock nos anos 1990, além do ex-baterista Matt Sorum, não foram suficientes para que os antigos fãs escancarassem sua nostalgia pelos tempos de "Sweet child o' mine" e "Paradise city".

No entanto a banda conseguiu uma boa recepção do público de 62 mil pessoas que foi ao Estádio do Morumbi primordialmente para ver o Aerosmith. O Velvet Revolver se segurou em faixas de seu disco de estréia, "Contraband", e no desempenho de Scott Weiland à frente do grupo.
Espectro de Axl


O cantor nem de longe lembrava o sisudo e melancólico homem dos primeiros tempos de seu antigo grupo, o grunge Stone Temple Pilots (lembrado no show em "Sex type thing"). Vestido com figurino meio glam, meio poser, com um colete de couro e um lenço colorido amarrado na frente, Weiland dava rodopios e mostrava uma performance enérgica, bem adequada à noite de hard rock, e também com uma sobriedade difícil de acreditar vinda de um homem pego incontáveis vezes com drogas pesadas.

Pairava, sim, o espectro de Axl Rose, principalmente quando o Velvet Revolver recuperou faixas como "Mr. Brownstone". Weiland não tem tanto alcance vocal e os poucos fãs identificáveis do Guns N' Roses no local, embora um tanto quanto conformados, não aceitavam nem sequer comparação com os tempos clássicos da banda quando questionados.

Mas ele fazia um bom papel ao lado de Duff e Slash, que preservavam o jeitão cool dos outros tempos. Apesar de não ter entregado o seu solo mais conhecido, o de "Sweet child o' mine", o guitarrista deu o que era esperado dele, a cartola na cabeça e a pose desleixada, de tocar sem se mostrar preocupado.

"Set me free", "Don't do it for the kids" e a balada autobiográfica "Fall to pieces", sobre o inferno nas drogas de Weiland, funcionaram bem nesse contexto. A apresentação também matou a vontade de quem queria ver os antigos reis do hard rock e, principalmente, permitiu o que cabia à banda: preparar o terreno para a chegada do Aerosmith.

O vocalista Scott Weiland, num visual meio glam, meio poser (Foto)